Além da criação de novos circuitos durante a festa do 2 de Julho, outra tradição foi quebrada na liturgia que faz parte das comemorações pela independência da Bahia. O governador do estado abandonar o Cortejo bem antes de seu término e também não compareceu às homenagens finais no Campo Grande
Tradicionalmente, logo após o cortejo que acompanha o carro do Caboclo e da Cabocla em seu périplo pela Lapinha, as autoridades do estado da Bahia se encontram no Campo Grande para a segunda parte das homenagens. Mas, o governador rui Costa (PT) resolveu mudar a tradição.
Costa participou da rápida aparição de Lula na Lapinha e, contrariando o que acontece anualmente, deixou o cortejo antes do final. Segui com o pré-candidato a presidente para o estacionamento da Fonte Nova, onde ocorreu o encontro de Lula com iniciados petistas e de partidos que apoiam sua candidatura. Em resumo, o governador da Bahia trocou a data magna do estado que governa por um compromisso eleitoral, colocando de lado o protocolo tradicionalmente cumprido pelos seus antecessores no governo.
Como se não fosse suficiente a gafe matutina. Como sua agenda totalmente voltada para a campanha eleitora, Rui Costa ainda voltou a quebrar o protocolo mais uma vez. O governador da Bahia, pela primeira vez em décadas, também não apareceu na cerimônia de encerramento da festa, sábado à tarde, no Campo Grande, abrindo uma lacuna no palanque de autoridades presentes à solenidade. Entre os quais, o prefeito Bruno Reis (União Brasil).
A desatenção do governador Rui Costa com os festejos pela vitória dos baianos na batalha contra as tropas portuguesas reforça a percepção de que ele pôs em segundo plano as funções como chefe do Executivo para priorizar as disputas políticas.
