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Acidentes com motos são responsáveis por 40% das mortes no trânsito de Salvador

De acordo com a Transalvador, já foram 133 ocorrências em 2022, com 19 mortes. Imprudência ao volante é um dos fatores cruciais para as estatísticas

Em 2021, de acordo com estatísticas liberadas pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), o ano fechou com 1942 acidentes e mais de trinta mortes desses condutores.

Unindo praticidade e agilidade, as motos conquistaram de vez o público de Salvador, se estabelecendo na vice-liderança da frota da cidade: os condutores em duas rodas já representam 15,2% dos 1.062.042 veículos regulares, segundo informações do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran). No entanto, as motocas também ficam em segundo lugar quando o assunto são os acidentes: durante os seis primeiros meses de 2022, já foram 133 acidentes e 19 óbitos envolvendo esse tipo de veículo. Só entre este domingo (24) e terça (26), duas pessoas foram vitimadas fatalmente na direção, uma nas imediações da Feira de São Joaquim e outra na Avenida 29 de Março (na altura do condomínio Alphaville 2).

Informações da Tribuna da Bahia

Em 2021, de acordo com estatísticas liberadas pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), o ano fechou com 1942 acidentes e mais de trinta mortes desses condutores. O índice de acidentes de moto só perde para os sinistros envolvendo carros, somando 153 ocorrências até o mês de julho. Dentre os logradouros com mais acidentes com motos na capital baiana, estão as avenidas Afrânio Peixoto (Suburbana), Mário Leal Ferreira (Bonocô), Vasco da Gama, Luís Viana Filho (Paralela) e a Rua Silveira Martins (Cabula). A maioria dos acidentes acontece na ‘hora do rush’, como são conhecidas as faixas do início da manhã e do final da tarde, quando o trânsito está mais carregado.

A pasta informou que os índices de fatalidade envolvendo os motociclistas sofreu uma redução de 30% no comparativo com o primeiro semestre de 2021, quando 23 motorizados faleceram em um acidente de trânsito. Contudo, os indicadores referentes ao público motociclista seguem preocupando, e muito. Principalmente porque as mortes desses condutores representam 40% das 45 mortes no trânsito já registradas pela Transalvador neste ano. A imprudência sob as duas rodas é um dos principais fatores para as fatalidades, sobretudo o excesso de velocidade: como muita gente começou a pilotar a trabalho e precisa bater metas, a exposição a um comportamento incorreto no trânsito acaba aumentando potencialmente.

“A velocidade está no topo das infrações de trânsito e também dos acidentes. Principalmente quando está associada a outros fatores, como a bebida alcoólica”, disse o gerente da Transalvador Antônio Neri, frisando que o trabalho de conscientização com os motociclistas é feito de forma contínua, para reduzir os danos e proporcionar um trânsito mais seguro para todos. “A gente tem executado fiscalização com blitz, com apoio da Polícia Militar, da Guarda Municipal. Cerca de 3 mil motociclistas passaram pelas nossas fiscalizações, seja em procedimentos, equipamentos obrigatórios que devem utilizar, no intuito de que a gente consiga melhorar a consciência desses motociclistas. E, consequentemente, se tenha melhor qualidade de vida, e que as famílias não tenham perdas significativas”, explicou.