O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), disse ontem que as “conversas estão avançadas” para formalizar a federação entre seu partido e o PP
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), disse ontem que as “conversas estão avançadas” para formalizar a federação entre seu partido e o PP, que na Bahia é comandado pelo deputado federal João Leão. Segundo o gestor soteropolitano, o único impasse hoje é o diretório de Rio de Janeiro.
“As conversas estão bem avançadas. Existem ainda alguns pontos a serem dissipados. Talvez, o único estado que tenha alguma dificuldade na definição seja o estado do Rio de Janeiro. As conversas retornam hoje (ontem) em Brasília. A gente percebe que o sentimento majoritário tanto no União quanto no PP é que possa formalizar a federação. Acho que é muito importante para os dois partidos, porque se fortalecem. Vamos com a bancada de mais de 100 deputados, que passam a ter uma independência, uma autonomia maior no Parlamento para se posicionar diante das matérias. O princípio nosso é votar sempre a favor do que for bom para o país”, declarou Bruno Reis.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, o baiano Elmar Nascimento, também se mostrou confiante na federação. “Está avançando. Fechamos em 15 dias”, declarou. Se a federação for formada, PP e União Brasil montariam uma superbancada de 108 deputados —superando o PL (hoje com 99 deputados) e a federação do PT, PC do B e PV, que soma 81. Se o Avante decidir se juntar a PP e União, seriam 115 integrantes.
Agenda
O prefeito anunciou que retorna a Brasília hoje para continuar a discussão com o governo federal sobre o transporte público rodoviário nas grandes cidades do país. O gestor esteve na capital federal na última segunda-feira, quando se reuniu com o presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT) e outros integrantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
“O presidente pediu que a gente se reunisse com o ministro das Cidades (Jader Filho), para começar a formatar uma proposta em relação ao transporte público no Brasil. Vamos discutir se essa metodologia do subsídio deve ser de forma permanente ou se há outras iniciativas que o governo possa adotar, como isenção de tributos, apoio para a aquisição de ônibus elétricos ou mudanças na legislação”, afirmou, ao ressaltar que o custo do transporte público rodoviário tem sido uma preocupação das gestões municipais de todo o país.
