You are currently viewing Câncer de pele ainda é o mais comum entre brasileiros

Câncer de pele ainda é o mais comum entre brasileiros

Na Bahia, 8.160 pessoas devem ser diagnosticadas até o final do ano, aponta INCA. Especialista dá dicas de como evitar a doença.

Neste ano, de acordo com dados da Sesab, 186 pessoas já morreram no estado em decorrência do câncer de pele. A doença, considerada o tipo de câncer mais comum no Brasil, deve atingir cerca de 87.970 homens e 97.410 mulheres em 2022, segundo estimativa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Na Bahia, a estimativa do órgão é de que 8.160 pessoas sejam diagnosticadas com a doença também este ano.

O câncer de pele é classificado, de modo geral, em dois tipos: o não melanoma e o melanoma. A Dra. Camila Sampaio Ribeiro, dermatologista da Clínica InDerm, explica que o melanoma é mais agressivo porém menos frequente. De acordo com a profissional, essa forma costuma se apresentar como uma mancha escura e nova na pele. Diferente do não-melanoma, que engloba o carcinoma basocelular e o espinocelular, e representa os tumores malignos mais incidentes na população.

Informações da Tribuna da Bahia

O diagnóstico da doença começa durante a consulta através do exame de dermatoscopia, onde é possível visualizar a pele de forma mais detalhada, mas somente com a biópsia é que pode ser confirmado com mais precisão. De acordo com a Dra., é necessário estar atento à própria pele, observando sempre se há algo novo. “O câncer não melanoma pode ter aspecto bastante diverso, se manifestando como “sinais” novos da cor da pele, avermelhados, ou escuros e podem ou não ulcerar gerando feridas”, evidencia.

A especialista ainda ressalta que esse tipo de câncer pode ser curado. “Tudo depende do tipo histológico do câncer de pele e também da profundidade que as células neoplásicas atingiram na pele. Quanto antes se fizer o diagnóstico maior a chance de cura e menos agressiva será a cirurgia, o que vai resultar em uma cicatriz melhor esteticamente”, destaca a Dra. Camila.

Apesar do tratamento para esse tipo de câncer ainda ser cirúrgico, existem outras alternativas menos agressivas, indicadas principalmente a pacientes que não tem condições clínicas de operar (pela idade ou comorbidades). Entre essas opções estão os quimioterápicos, que podem ser feitos em lesões superficiais a depender da localização da lesão e terapia fotodinâmica.

Para diminuir as chances de desenvolver o câncer de pele, é preciso seguir algumas indicações. “Evitar exposição solar entre 10h e 16h, usar de forma adequada o protetor solar, usar roupas e chapéus com proteção UV e sempre se proteger em áreas de sombra”, orienta a especialista”, orienta a especialista.