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Compras internacionais; proposta de Bolsonaro era de $100,00 de isenção para pessoa física

Em meio à crise que tomou conta do governo Lula após anunciar taxação geral em importações feitas por pessoas físicas, o ex-presidente lembrou que sua proposta era de isentar $100,00 por pessoa

Ao contrário do que propõe o governo de Lula, que defende o fim da isenção de impostos para compras feitas por pessoas físicas em sites estrangeiros, a gestão de Jair Bolsonaro (PL) cogitou aumentar o limite para a isenção de impostos em envios de pessoa física para pessoa física para até US$ 100. A iniciativa partiu da Secretaria de Comércio Exterior e a Receita Federal, no último ano do governo Bolsonaro.

A medida afetaria consumidores de lojas virtuais como Shein, Shopee e AliExpress, que são populares entre os brasileiros que buscam produtos com preços mais acessíveis. A proposta foi tornada pública em uma entrevista do secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ao UOL, e posteriormente comentada pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, em rede social.

Apesar da possível vantagem para o bolso dos consumidores, a proposta de aumento da isenção de impostos também gerou uma série de críticas nas redes sociais. Alguns usuários questionaram os impactos negativos da medida na economia brasileira, uma vez que poderia prejudicar a competitividade do mercado interno e dificultar a recuperação da indústria nacional, que já vem sofrendo com a concorrência de produtos importados.

Por outro lado, há quem defenda que a medida poderia estimular o comércio e a geração de empregos, especialmente em um momento em que a pandemia do Covid-19 tem afetado a economia do país. O debate em torno da isenção de impostos em compras em sites estrangeiros ainda está em aberto e deve continuar sendo tema de discussão nos próximos meses.