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Dias d’Ávila, Mata e Camaçari registram casos suspeitos de Varíola dos Macacos, diz Sesab

Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), os municípios de Dias d’Ávila (2), Mata de São João (1) e Camaçari (1) contam com quatro casos suspeitos. Dois casos foram descartados na cidade do Polo, segundo a Sesab. 

Na Bahia, dados atualizados até às 16 horas desta sexta-feira (5), registram a notificação de 159 casos de Monkeypox, que estão subdivididos em 51 municípios. Destes, 52 foram descartados, 90 são casos suspeitos aguardando diagnóstico laboratorial. Sendo que, o estado está com 16 casos confirmados (15 por laboratório e 1 por critério clínico-epidemiológico). Quanto aos sinais e sintomas apresentados, foram referidos na maioria dos casos: febre, adenomegalia, erupção cutânea, cefaléia e dor nas costas.

Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), os municípios de Dias d’Ávila (2), Mata de São João (1) e Camaçari (1) contam com quatro casos suspeitos. Dois casos foram descartados na cidade do Polo, segundo a Sesab. 

Em relação às notificações, foi intensificado a sensibilização das vigilâncias para que fossem realizadas via RedCap, que é o formulário de coleta oficial do Ministério da Saúde, com o preenchimento do link https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=ER7Y39373K, porém afim de permitir maior capilaridade de captação de casos suspeitos da doença, o Cievs/Bahia acompanha as notificações feitas pelos canais de comunicação existentes, tendo em vista a necessidade de notificação imediata, em até 24 horas, para oportuna ação na contenção do risco como isolamento dos suspeitos e confirmados e demais medidas que se façam necessárias.

A Doença 

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.