A campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia acredita que o petista só conseguirá virar e ultrapassar o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (União Brasil) nas pesquisas eleitorais a partir de setembro.
A avaliação é de que, em junho, o pré-candidato do PT a governador deve aparecer com 20% das intenções de votos, sem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com o apoio, a expectativa é de que Jerônimo ultrapasse Neto.
Falando para a TB, a cúpula da campanha disse que o crescimento de Jerônimo será lento, mas “progressivo”. A aposta ainda internamente é de que Jerônimo Rodrigues irá vencer a eleição no primeiro turno — assim como aconteceu com Wagner (2006 e 2010) e Rui (2014 e 2018). O governo contratou uma extensa pesquisa qualitativa para avaliar o cenário eleitoral baiano.
As ruas desmente
O positivismo demosntrado pela cúpula petista é desmentido pela completa ausência de populares em seus eventos do principal cabo eleitoral de Jerônimo Rodrigues. Em Minas Gerais, o ex-presidente Lula-PT amargou a escassez de público e teve que escapar de protestos. Em Contagem, Pólo siderúrgico mineiro, Lula falou para pouco mais de 500 pessoas em um evento fechado. Já em Juiz de Fora, o petista precisou mudar roteiros de deslocamento para escapar de manifestações contrarias a sua presença na cidade.
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O desgaste maior foi o “bolo” do ex-prefeito Alexandre Kalil-PSD, que deixou Lula a “ver navios” em evento esvaziado. Na Bahia não é diferente. Acuado por crescentes problemas na segurança pública, saúde e infraestrutura, o governo Rui Costa-PT ainda teme a sombra da CPI dos Respiradores. Citado no relatório final, Costa sabe é que é questão de tempo para voltar a ser questionado sobre sua participação. na autorização da compra dos respiradores que, em pleno pico de Covid-19, não foram entregues
