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‘Erro’ faz Justiça argentina ‘resetar’ celular de agressor de Cristina Kirchner

As investigações sobre o suposto atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, podem ficar comprometidas. Vídeos que circulam na internet mostram o que seria uma tentativa de assassinato contra Cristina.

No sábado 3, “acidentalmente”, peritos que tentavam desbloquear o celular do homem que quase atirou na peronista fizeram o aparelho voltar ao modo de fábrica. As informações foram publicadas pelos jornais locais Clarin e La Nacion.

Dessa forma, nenhuma dado que existia no celular servirá como prova em julgamento. O conteúdo era considerado fundamental para a averiguação da participação de mais pessoas no suposto atentado e se o ato fora premeditado.

“Se for confirmada a informação de alguns jornalistas, iniciaremos outro processo contra todos os responsáveis por esse grande ‘erro’ judicial e/ou o possível acobertamento agravado”, escreveu Gregorio Dalbón, advogado de Cristina, no Twitter. “É gravíssima a responsabilidade da juíza e dos peritos.”

Ataque contra Cristina Kirchner

Na semana passada, Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, tentou atirar na vice-presidente. A arma do homem, nascido no Brasil, mas naturalizado argentino desde 1994, estava carregada. Em virtude do modelo da pistola, para que ela funcionasse, seria necessário que a primeira bala fosse inserida na câmara de disparo, o que não ocorreu. Montiel está preso desde o ataque.

O suposto atentado ocorreu uma semana depois de a peronista ser enquadrada pelo Ministério Público do país. O órgão pediu 12 anos de cadeia para ele em razão do que seria um esquema de corrupção em obras públicas.