You are currently viewing Geraldo Júnior passa a ser cotado para pasta importante 

Geraldo Júnior passa a ser cotado para pasta importante 

O vice-governador eleito Geraldo Jr. (MDB) pode assumir uma pasta robusta na gestão do governador eleito 

O vice-governador eleito Geraldo Jr. (MDB) pode ganhar uma pasta robusta na gestão do governador eleito, Jerônimo Rodrigues (PT). O atual presidente da Câmara de Salvador tem ganhado protagonismo no novo grupo – sobretudo pela alta capacidade de articulação mostrada na campanha. 

Pelo menos duas secretarias estão no horizonte do edil: a da Segurança Pública e a de Desenvolvimento Urbano. As duas podem trazer visibilidade para o atual edil. A primeira por estar diariamente no noticiário e a segunda para o planejamento de obras.  

Geraldo sempre deu declarações de que tem a ambição de ser prefeito de Salvador e já começam a circular rumores de que ele pode ser apoiado pelo grupo na próxima campanha municipal. O objetivo do PT agora é retirar o Palácio Thomé de Souza das mãos do grupo do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil). 

DIÁLOGO COM A PREFEITURA – Geraldo Júnior sempre manteve uma relação tensa com o atual prefeito, Bruno Reis (União Brasil), mesmo quando ainda era da base aliada. As trocas de farpas se intensificaram mais ainda após o rompimento dele com a gestão e durante a campanha. Contudo, parece que agora uma ponte entre os dois está sendo construída no final da legislatura da Câmara de Salvador. 

Na última sessão ordinária, realizada na quarta-feira, por exemplo, Geraldo afirmou que se colocou à disposição da Prefeitura de Salvador para encerrar de vez a polêmica a respeito do reajuste dos agentes de Saúde e combate às endemias. “Espero que até a próxima segunda-feira tenhamos juntos uma solução em favor da emenda constitucional 120/2022”, declarou, na abertura da sessão. 

O projeto de lei municipal aprovado pela Câmara, que discorre sobre o pagamento integral dos profissionais, foi vetado parcialmente pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) e, em seguida, derrubado pela CMS em sessão acalorada no último mês.  

Diante disso, acabou sendo usado pela campanha petista para estimular a militância contra o prefeito. Inclusive, servidores continuam acampados na frente da Prefeitura há mais de 60 dias e afirmam que só deixarão o local quando o piso for integralmente pago. 

Fonte: Tribuna da Bahia