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Nada de tatuagem em animais. Texto tramita na Câmara com proibição para a atividade

Apesar de terem abocanhado o direito de frequentar espaços como shoppings, escritórios e restaurantes, cães e gatos ainda não podem pisar (menos ainda fazer cocô ou arranhar) no tapete azul do Senado federal (com exceção de cães guia). Isto não significa, no entanto, desprezo.

Está na lista de prioridades do Senado para os próximos dias a votação do projeto de lei que proíbe a realização de tatuagens e colocação de piercings em cães e gatos. O texto já aprovado na Câmara recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e segue para o plenário. Se passar sem alterações, irá a sanção presidencial.

Leis semelhantes foram aprovadas em estados e municípios nos últimos anos, depois que fotos de donos e animais tatuados viralizaram nas redes sociais e geraram revolta. Maldades como obrigar um gato a aguentar agulhadas para fazê-lo parecer um tigre ou espetar piercing na orelha de um simpático dashund (o salsicha) já são contra lei em Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal e em cidades como Goiânia e Belo Horizonte.

Caso a lei seja aprovada, a prática passará a ser considerada crime de abuso e maus-tratos a animais, com pena que varia de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa. Não há previsão de perda da guarda do animal pelo dono – fica sugestão para uma emenda.

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