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Otto Alencar defende o Farmácia Popular e critica cortes

Governo Bolsonaro reduz em 60% os valores do programa para 2023, segundo Otto Alencar

Médico e considerado como “o senador da saúde”, sobretudo após sua atuação aguerrida na CPI da Covid, Otto Alencar (PSD/BA), candidato à reeleição, criticou mais um corte, desta vez de quase 60% no programa social Farmácia Popular, que atende a 22 milhões de pessoas. Ao contrário da verba de R$2,04 bilhões deste ano, para o próximo a previsão do governo Bolsonaro é de apenas R$804 milhões, uma redução de R$1 bilhão.

“É um absurdo o que o governo federal está propondo, e colocará muita gente em risco. O programa é da maior importância, pois atende a pessoas que fazem uso de medicação continuada, como hipertensos, asmáticos e diabéticos. Não aceito o fim do programa e vou continuar lutando pela sua manutenção”, adverte.

Pelo corte anunciado, 13 princípios ativos de remédios usados no tratamento continuado de hipertensão, asma e diabetes, justamente as doenças apontadas pelo Ministério da Saúde como as que mais acometem a população, sofrerão uma queda drástica na oferta gratuita pelo Farmácia Popular. Além disso, o corte incluirá fraldas geriátricas, preservativos e medicamentos para outras doenças cobertas pelo programa social, criado em 2004, na primeira gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.