Série histórica de levantamentos realizados pelo Paraná Pesquisa, entre abril e setembro de 2022, Lula decresceu e Bolsonaro já supera percentual alcançado na eleição de 2018
Paraná Pesquisa divulga novos levantamentos sobre sucessão estadual e federal na Bahia. Número confirma a liderança de ACM Neto e a tendência de crescimento de Jair Bolsonaro no maior colégio eleitoral do Nordeste e quarto maior do Brasil. Com mais de 11 milhões de eleitores, o estado da Bahia, nos últimos 16 anos, tem sido reduto petista. Em 2018, a tendência muda. Em Salvador e nas principais cidades do estado, o Partido dos Trabalhadores sofreu derrotas importantes. Em destaque, Salvador, onde a Major Denice foi fragorosamente derrotada por Bruno Reis (UP).
Agora, em 2022, a tendência de derrota petista parece se consolidar em todos os levantamentos de institutos diversos. No caso específico do Paraná Pesquisa, o levantamento foi realizado entre 14 e 18 de setembro e foram entrevistadas 1540 pessoas em 70 municípios do estado. No levantamento, ACM Neto (UB) aparece com 51% dos intensões de votos, seguido por Jerônimo Rodrigues (PT), com 24%. O candidato do Partido Liberal, João Roma, soma 10,4% dos intensões. Kleber Rosa (PSOL) e Marcelo Millet têm 1%, Giovane Damico somou 0,5%.
Lula estagnando e Bolsonaro avança
No cenário nacional, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, segue avançando sobre o eleitorado baiano. Nas eleições de 2018, Bolsonaro obteve 27,31% dos votos contra 72,69% de Fernando Haddad (PT). No levantamento do Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 14 e 18 de setembro, Lula aparece com 48,1% e Bolsonaro com 30% das intenções de votos.
Quando se analisa a série histórica de levantamento realizados pela Paraná Pesquisas, observa-se que o candidato petista está estagnado: Em abril, Lula contavam com 51,3%. Em julho, caiu para 49,8%. Em agosto, 47,7%, em setembro, foram realizadas duas pesquisas, Lula obteve 47,4% e 48,1% respectivamente.
Por sua vez, Bolsonaro saiu de 25,8 em abril. Passou para 26,5 em julho. Em agosto, 29,7%. Em setembro, em dois levantamentos realizados pelo mesmo instituto, obteve 30,8% e 30% das intenções de votos, superando, segundo levantamento, o percentual que alcançou em 2018 no segundo turno.
