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Produção industrial baiana registra queda de 2,4% em maio: análise da PIM do IBGE


Produção industrial na Bahia sofre queda em maio de 2023, revela pesquisa do IBGE

A produção industrial na Bahia sofreu uma queda de 2,4% em maio de 2023, em comparação com o mês anterior, interrompendo três meses consecutivos de crescimento. Esses dados foram divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Além disso, em relação ao mesmo mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou um recuo de 3,3%.

A análise mostra que, no período de janeiro a maio de 2023, o setor industrial da Bahia registrou uma queda de 3,7%. Considerando os últimos 12 meses, houve uma taxa negativa de 3,1% em comparação com o período anterior. Esses números refletem a situação geral da indústria no estado, indicando uma desaceleração na produção industrial.

Ao comparar maio de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, a queda de 3,3% foi impulsionada principalmente pela diminuição em nove das 11 atividades pesquisadas. O segmento de Derivados de petróleo (-6,1%) teve a maior influência negativa, devido à redução na fabricação de óleo combustível, óleos lubrificantes e óleo diesel. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Extrativo (-18,1%), Produtos químicos (-5,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-8,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-27,2%), Bebidas (-12,5%), Borracha e material plástico (-1,2%), Metalurgia (-0,9%) e Minerais não metálicos (-1,9%). Por outro lado, apenas dois segmentos registraram crescimento: Produtos alimentícios (16,8%) e Couro, artigos para viagem e calçados (22,1%), impulsionados principalmente pelo aumento na fabricação de açúcar cristal, achocolatado em pó, leite em pó, carnes bovinas, calçados esportivos de material sintético e calçados femininos de material sintético.

No acumulado de janeiro a maio, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana teve uma queda de 3,7%. Sete dos 11 segmentos da indústria geral contribuíram para esse resultado negativo, com destaque para o segmento Extrativo (-38,8%), que teve a maior contribuição negativa devido à diminuição na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados, minérios de cobre em bruto e magnésia e outros óxidos de magnésio. Outros setores que registraram queda foram: Produtos químicos (-8,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-8,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,0%), Borracha e material plástico (-2,7%), Derivados de petróleo (-0,4%) e Minerais não metálicos (-3,0%). Por outro lado, o segmento de Produtos alimentícios (8,8%) teve a maior influência positiva nesse período, impulsionado principalmente pelo aumento na fabricação de leite em pó, açúcar cristal, manteiga de cacau, carne bovina e farinha de trigo. Outros resultados positivos foram observados nos setores de Metalurgia (7,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (4,5%) e Bebidas (1,9%).

Em relação ao cenário regional, o crescimento da produção industrial nacional, com uma taxa de 1,9% em maio de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 12 dos 17 estados pesquisados. Os principais destaques foram as taxas positivas registradas no Pará (29,6%), Amazonas (7,6%) e Pernambuco (6,3%). Por outro lado, Maranhão (-9,6%), Ceará (-8,1%) e Santa Catarina (-4,4%) registraram as maiores variações negativas nesse mês.

No período de janeiro a maio, 10 das 17 unidades federativas apresentaram taxas negativas, com as maiores quedas registradas no Rio Grande do Sul (-6,4%), Santa Catarina (-4,5%), Ceará (-4,4%), Bahia (-3,7%) e Pernambuco (-2,1%). Por outro lado, Amazonas (10,4%), Minas Gerais (6,2%) e Pará (5,2%) registraram os maiores avanços nesse período.

Fonte: Ascom/SEI