A dor de cabeça de Otto Alencar (PSD), senador que disputa reeleição na chapa de Jerônimo rodrigues (PT), tem aumentado diariamente.
Os motivos são variados e crescentes. Alencar, conhecido em todo Brasil pelo tratamento ríspido dispensado às médicas durante a malfadada e improdutiva CPI da Pandemia, tem história longa na política baiana. Já foi deputado estadual e federal, vice-governador, governador, secretário e agora está senador.
É justamente a vasta experiência do filho de Rui Barbosa que o deixa com “a pulga atras da orelha”. Olhando ao redor, o cenário político baiano sinaliza uma eleição dura e, conforme as pesquisas, complicada para o pré-candidato Jerônimo Rodrigues. Embarcado nas pesquisas e com baixa adesão popular, Rodrigues pode ser obstáculo para a reeleição de Otto Alencar. Isso porque, historicamente, o vencedor da disputa ao governo do estado arrasta o candidato ao senado. Trata-se de um movimento natural. Embarcado em uma chapa “low profile” Otto sabe que o mar está encrespado.
Mas, como desgraça pouca e bobagem, o senador tem em vista o alto número de indecisos que povoam todas as pesquisas. Mesmo liderando, sabe que é na hora do vamos ver da urna que estes eleitores se decidem e, geralmente, colam no candidato que está ao lado do candidato majoritário que se destaca.
Como sempre, “depois da queda, vem o coice” e, no caso do PSD, o movimento de desembarque da campanha petista começou. Segundo deputados ouvidos por este site, vários prefeitos do PSD prometem cair fora devido à quebra de promessas e, claro, números negativos do pré-candidato ao governo do estado.
Em resumo; quem sair por último, apaga a luz…
