You are currently viewing PT alega perseguição no caso de vereador que invadiu igreja

PT alega perseguição no caso de vereador que invadiu igreja

Gleisi Hoffmann, presidente do partido, se manifestou nas redes sociais. A defesa do vereador tem cinco dias úteis para recorrer, a contar desta terça.

O Partido dos Trabalhadores (PT) do Paraná, por meio de sua presidente nacional Gleisi Hoffmann, se manifestou sobre a possível cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT). O parecer foi aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba nesta terça-feira (10). O parlamentar liderou a invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, na capital paranaense, em fevereiro.

Em seu perfil oficial no Instagram, Gleisi declarou apoio e solidariedade ao parlamentar, alegando que a votação na Câmara foi injusta.

Leia Também: Conselho de Ética da Câmara de Curitiba vota pela cassação do mandato do vereador petista que invadiu igreja – Na Resenha

– A manifestação de Renato não fere o exercício legislativo, nem a legitimidade do seu mandato, portanto, a indicação pela cassação só demonstra a perseguição política contra o vereador e sua representatividade dentro da Câmara Municipal – escreveu na publicação, que teve os comentários limitados.

O CASO
No dia 5 de fevereiro, o vereador Renato Freitas liderou uma invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, durante a celebração de uma missa. Os militantes seguravam bandeiras do PT e do PCdoB e gritavam palavras como “racistas” e “fascistas”, ignorando os pedidos do padre para que cessassem o tumulto.

Em discurso, o vereador petista disse que os católicos haviam apoiado um “policial que está no poder”. Segundo ele, o ato era contra o racismo – o que, na sua visão, foi o motivo para o assassinato de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho – e que teria relação com a conivência das pessoas com fé católica em relação a autoridades “fascistas”.

Pleno News