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PT não vê erro em torrar bilhões do BNDES em Cuba, Venezuela, África…

Com a campanha chegando, o PT começa a tentar reduzir danos do seu passado de desperdício de dinheiro público por meio da corrupção com empreiteiras descoberto pela Lava-Jato.

Nesta semana, o partido coloca uma ex-ministra de Dilma Rousseff para desempenhar o duro papel de explicar por que, com tantos problemas sociais no Brasil, o PT decidiu enterrar dinheiro público brasileiro, via BNDES, na Venezuela, em Cuba e em países da África, por exemplo.

Quem fala é a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior: “No caso de empréstimos para outros países, são financiamentos para empresas brasileiras realizarem obras no exterior. Não é financiamento direto para outros países, a gente não empresta para eles e pronto. Não, a gente só empresta se as nossas empresas, as empresas brasileiras, forem realizar as obras, que é a modalidade chamada exportação dos serviços de engenharia”.

As “empresas brasileiras” que “exportaram serviços de engenharia”, na fala da ex-ministra, foram as mesmas que tombaram na Lava-Jato por pagar milionárias propinas ao PT, ao MDB e ao PP durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Só na Venezuela e em Cuba, o petismo enterrou cerca de 11 bilhões de reais. No início do ano, Gustavo Montezano, chefe do BNDES, revelou que o banco convivia com seguidos calotes dos países parceiros do petismo nesses negócios. Mas isso a ex-ministra petista não fala.

O PT, como se vê, não reconhece o descalabro da política aplicada para jorrar dinheiro a ditaduras e parceiros do lulismo. Se considera defensável a prática, nada impede que volte a tirar dinheiro do Brasil para voltar a “exportar serviços de engenharia”, caso Lula seja eleito.

“Não só nós fizemos tudo certo para as grandes empresas nacionais, sem qualquer irregularidade, como a iniciativa deu frutos positivos para a economia brasileira e para o emprego no Brasil”, diz a ex-ministra.

Conteúdo – Veja, Coluna Radar