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Rui Costa ataca União Brasil e Azi sai em defesa do partido 

Presidente do UB na Bahia, o deputado federal Paulo Azi defendeu sua legenda, e disse que a sua sigla tem sido cortejada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), atacou no final de semana o União Brasil – partido do ex-prefeito soteropolitano e pré-candidato a governador, ACM Neto. Presidente do UB na Bahia, o deputado federal Paulo Azi defendeu sua legenda, e disse que a sua sigla tem sido cortejada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O ataque de Rui ocorreu durante a plenária do Programa de Governo Participativo (PGP), que é realizada pela pré-campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. O governador disse que a fusão do DEM com o PSL para formar a União Brasil é uma espécie de “lobo em pele de cordeiro”. “Eles ficam mudando de nome pra ver se a gente esquece”, declarou o governador. 

Em uma publicação no Twitter, Azi respondeu ao governador: “Enquanto o governador Rui Costa ataca o União Brasil, a imprensa noticia que o PT nacional está em busca do apoio do nosso partido, quase suplicando. Os petistas andam tão desesperados e desnorteados que estão batendo cabeça entre eles próprios. Só pode ser medo dos ventos da mudança que sopram pelos quatro cantos da Bahia”. 

Nas últimas semanas, o PT, com a anuência de Lula, tem tentado conquistar o apoio do União Brasil para a candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo. Segundo o colunista do site Metrópoles, Guilherme Amado, para ter esse apoio, os dirigentes petistas querem, inclusive, que o União Brasil indique o postulante a vice-governador na chapa de Haddad. 

Petistas também têm trabalhado para convencer o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, a desistir de competir pela Presidência e ser candidato ao Senado por Pernambuco. Pelo desenho, PT e PSB se comprometeriam a apoiar a candidatura de Bivar a senador. Com as articulações, o PT tem o interesse em enfraquecer a candidatura à reeleição do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), considerado um adversário mais difícil para o segundo turno do que o bolsonarista Tarcísio de Freitas, do Republicanos. 

O PT tem até o dia 5 de agosto para definir o vice de Haddad. A ex-ministra Marina Silva, da Rede, e o ex-prefeito Jonas Donizette, do PSB, também são cotados para o posto. Marina Silva, no entanto, já teria recusado o convite para ser candidata a vice-governadora na chapa dele, e disse que prefere trabalhar para consolidar a Rede e ser candidata a deputada federal.