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Bruno Reis-UB contesta Rui Costa-PT e afirma que não irá reduzir o número de linhas do transporte coletivo

Na visão do prefeito de Salvador, o governo do estado da Bahia precisa dar sua contribuição e reduzir o ICMS sobre o diesel. A Bahia tem uma das alíquotas mais altas do Brasil. A cobrança impacta diretamente o preço dos combustíveis para o consumidor. Bruno Reis ressaltou que a população tem exigido mais ônibus, não à redução 

Pressionado pelo problema das tarifas do transporte coletivo, o prefeito Bruno Reis-UB afastou, nesta sexta-feira (13), a possibilidade de reduzir  linhas de ônibus do transporte público de Salvador em troca da redução do ICMS do diesel. Recentemente, o governo Rui Costa (PT) pediu que a capital baiana fizesse um realinhamento da frota para diminuir a alíquota do combustível. A Bahia tem uma das mais altas alíquotas de ICMS do Brasil, que impacta diretamente o preço dos combustíveis para o consumidor. 

Em coletiva durante a cerimônia de formatura dos 260 participantes do programa Jovem Aprendiz Empreendedor, Reis foi enfático ao rebater a ideia de Rui Costa. Segundo o prefeito, o município já deu todas as isenções possíveis para garantir o funcionamento do transporte público. 

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“É brincar com a população (a proposta do governo). Hoje, como eu tenho dito, (a questão do transporte público) é o maior problema da cidade. Como é que vamos cortar a linha se nós precisamos colocar mais ônibus para atender a população?”, questionou. 

“Como é que eu vou cortar a linha Boca da Mata-Pituba? Como é que eu vou cortar a linha Alto da Terezinha-Pituba? Para obrigar as pessoas que não têm necessidade de passar pelo metrô terem que pegar o metrô? Estou aberto ao diálogo, como sempre estive e continuo. Agora, meu limite é penalizar a população. Isso eu não aceito”, complementou. 

Bruno Reis ainda frisou que, a Bahia é o único estado que não dá isenção ou redução de ICMS do diesel para o transporte público.

“O Estado precisa dar a sua colaboração nesse processo. A prefeitura já deu todas as isenções possíveis, de todos os impostos e taxas, inclusive agora fazendo acordos para não ter o pagamento da outorga. O mínimo que o Estado pode fazer é dar isenção do ICMS do transporte público. É isso que a gente espera”, ressaltou.