Totalmente reconstruída em 2016, a escola municipal Escola Themístocles Cezar Góes está sem aulas desde que a secretaria municipal de educação contatou problemas na cobertura da do prédio e também na rede elétrica.
Em nota publicada no site oficial da prefeitura municipal de Catu, a secretaria esclarece os pontos que levaram à suspensão das aulas e as medidas adotadas.
Em texto que briga com a pontuação e a lógica, a secretaria de educação afirma que, “A Prefeitura Municipal de Catu por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, vai realizar a reforma do telhado da Escola Municipal Temístocles Cesar Góes devido a um problema identificado recentemente” (SIC), não deixando claro o período em que a reforma será realizada.
Segundo a gestão municipal, os alunos da unidade educacional foram remanejados para outra escola até o termino da reforma do telhado. A secretária de educação, Rosa Sales, salientou que, “Com a reforma do telhado, os alunos serão os principais beneficiados. Com uma estrutura adequada, os estudantes terão mais condições de aprendizado”. Por seu turno, o prefeito Pequeno Sales, afirmou não poder procrastinar obras que garantam boas condições para alunos e professores. Indo mais além, o gestor salientou que, a educação e a qualidade das escolas são prioridades da sua gestão.
Ao contrário do que afirma a nota, a Escola Themístocles César Góes, localizada no bairro do Bom Viver, foi totalmente reconstruída e não reformada. Estando ainda na secretaria de educação do município todos os profissionais que participaram do projeto de reconstrução realizado na gestão do ex-prefeito Gera Requião, quando a secretária de educação era a professora Ana Teixeira.
3 semanas sem aulas
Contradizendo a informação de que alunos estaria relocado em outra unidade de ensino, pais de alunos disponibilizaram áudios informando o total desamparo sofrido pelos estudantes da escola municipal Themístocles César Góes. Segundo eles, não houve apoio pedagógico para realização de tarefas remotas e, um grupo de ‘Whatsapp”, criado para dá suporte aos estudantes, teria sido descontinuado sem que as tarefas fossem corrigidas.
Segundo pais que participaram de uma reunião com a direção da unidade de ensino, os responsáveis pela gestão pedagógica não sabiam sobre a descontinuidade do grupo nem sobre a não-correção das tarefas. Os pais salientam ainda que, a mudança para o prédio onde funcionou o colégio Ágape, que estaria agendada para a última quarta-feira, foi adiada devido a falta de estrutura elétrica no local.
Os pais também frisaram que, sem a correção das tarefas que foram disponibilizadas no grupo virtual, as crianças ficaram prejudicadas, tendo em vista que muitos pais não possuem o conhecimento necessário para a realização das correções necessárias.
Entramos em contato com a secretaria municipal de educação e cultura através de seu perfil no Instagram (Sec. Educação e Cultura (@smec.catu) • Fotos e vídeos do Instagram) e, também com o gabinete do executivo ([email protected])., até o momento do fechamento desta matéria, não houve retorno sobre os esclarecimentos solicitados.
Integra da nota da SMEC
