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Nem o próprio partido vai de Bivar

Nem os candidatos do União Brasil têm obrigação de apoiar o candidato do União Brasil à Presidência, Luciano Bivar (que, aliás, é presidente do partido). Apesar do lançamento de Bivar na terça-feira, 31, diretórios e candidatos aos governos estaduais estão livres para apoiar quem quiserem – ou não apoiar ninguém.

Na Bahia, ACM Neto, com sua candidatura competitiva para governar um estado onde Lula lidera com folga, vai se manter distante das campanhas presidenciais –inclusive da de Bivar.

Ao contrário de Neto, o governador do Amazonas, Wilson Lima, diz que manterá o apoio a Jair Bolsonaro. No Rio de Janeiro, se quiser se aventurar a um segundo mandato, o ex-governador Anthony Garotinho terá de ter uma candidatura independente. Sua família, no entanto, vai apoiar Bolsonaro.

Em São Paulo, parte da legenda defende Sergio Moro para governador, com a justifica de dar palanque a Luciano Bivar. Mas oficialmente a legenda está comprometida com a reeleição do governador Rodrigo Garcia, do PSDB.

A candidatura de Bivar, dizem integrantes do União Brasil, não é para vencer: é para para atrapalhar a consolidação de uma candidatura de centro mais consistente e para consolidar a imagem do partido, depois da fusão do PSL e do DEM.