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Prisco diz que vaidade do comandante-geral da PM é maior do que a Segurança Pública da Bahia

“O que ele deveria se preocupar é o com o policial que sofre na ponta”, diz o deputado

Durante início da Sessão Extraordinária na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), realizada na manhã desta quinta-feira (07), para debater o projeto de Lei número 24.256/ 2022 sobre pensão militar, o deputado Soldado Prisco (União Brasil) aproveitou o momento de fala de três minutos e denunciou atitudes do comandante-geral da PM, Coronel Paulo Coutinho. Para o parlamentar, a vaidade do gestor é maior do que a Segurança Pública do Estado.  

Prisco chama atenção para a imposição do comandante, que segundo ele, diante o cenário no qual os policiais militares vivem no Estado, Paulo Coutinho decidiu optar pela troca dos apetrechos para a PM. O democrata diz que a solicitação não faz sentido, uma vez que o fardamento dos profissionais já foi trocado há seis meses. 

“Vemos aberrações na Segurança Pública da Bahia e enquanto isso, o comandante geral da PM não está preocupado com aquele operador que faz a segurança pública. Ele inventou agora a troca dos apetrechos para os policiais militares, um valor absurdo. Falta menos de seis meses para trocar o governo e [ele está] ciente que há seis meses atrás todos os policiais trocaram os fardamentos. Não vejo sentido nenhum para isso”, declara o parlamentar na Tribuna.  

Como medida para barrar a atitude de Paulo Coutinho, o deputado diz que tem feito orientações para que os policiais militares não aceitem adquirir os apetrechos, o que para ele se configura em gasto desnecessário. 

“O que ele deveria se preocupar é o com o policial que sofre na ponta. Condições de trabalho péssimas, com a violência que assola os policiais, a periculosidade que esse governo não paga, mesmo estando na lei”, diz. 

Vaidade 

Para Prisco, Paulo Coutinho deixa transparecer a vaidade e citou uma situação envolvendo o atual comandante-geral da PM, que exonerou o Major Cis da Cipe Nordeste de Ribeira do Pombal, isso porque o profissional não falou com o gestor da Polícia Militar em plena folga.  

“Tivemos recente em uma estação do transbordo oito pessoas baleadas e uma morte. A violência toma conta da Bahia, enquanto o comandante quer impor uma mudança no fardamento, faltando seis meses para o fim do governo”, finaliza.