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Saúde – AAVC é a maior causa de morte no Brasil

Hipertensão Arterial é perigoso para a saúde e aumenta a incidência de ocorrer um AVC

O Dia Mundial do AVC é neste sábado, 29 de outubro e especialistas, entidades, Ministério da Saúde além da Organização Mundial de AVC ((World Stroke Organization -WSO) estão na semana de conscientização sobre os riscos da doença. Considerado uma epidemia global que ameaça a vida, a saúde além da qualidade de vida, somente no mês de julho, o AVC matou 8.758 brasileiros, o equivalente a 11 óbitos por hora, segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil. No primeiro semestre deste ano, foram 56.320 vítimas fatais, número acima das mortes por infarto (52.665) e Covid-19 (48.865).  Na Bahia foram 10.375 internações e 5.600 óbitos até agosto.

Informações da Tribuna da Bahia

Os dados são impactantes e reforçam a necessidade deste dia para intensificar a prevenção e esclarecer a respeito dos riscos da doença. O AVC, também conhecido como derrame, é tratável, para isso é necessário reconhecer os sinais de alerta e encaminhar rapidamente o paciente para que ele receba o tratamento mais adequado, diminuindo potenciais sequelas.

Segundo estatísticas, 80% dos casos são isquêmicos, quando ocorre a obstrução ou redução do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral, causando a falta de circulação sanguínea em parte do cérebro.

“Os AVCs podem ser divididos em dois tipos:  o isquêmico e o hemorrágico. Por algum motivo existe o entupimento  das artérias que levam o sangue para aquela região a partir  das carótidas , dos ramos destas artérias. Ocorre um infarto daquela região por falta de oxigênio levando a um déficit neurológico que acontece de acordo com a região afetada. Pode provocar falta de força na perna, no braço, transtorno motor da  fala, alteração das musculaturas da face, o lábio pode ser atingido. O sintoma vai depender da região neurológica afetada no cérebro, destaca Túlia Brasil, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Regional Bahia.

Já o hemorrágico, segundo Túlia, vai ocorrer quando houver um sangramento, “o vaso vai se romper e ocorrerá uma hemorragia na região do tecido fazendo um grande hematoma o que vai provocar a morte dos tecidos, as causas mais comuns para esse tipo são a hipertensão e aneurismas cerebrais”.

Para evitar esses episódios da doença tanto transitórios como definitivos é necessário prevenir as complicações e evolução das doenças que fazem com que a lesão nos vasos do cérebro aconteça, “precisamos controlar a hipertensão arterial, o colesterol, obesidade, diabetes, sedentarismo e tabagismo. Essas medidas e exercícios regulares   conseguem diminuir os riscos e controlar a inflamação dos vasos. Acompanhamento com clínico geral, cardiologista ou neurologista para identificar também outras causas. Uma avaliação de rotina é necessária e começar um tratamento preventivo. Quanto maior a idade , e histórico familiar, maior o risco”, explica Túlia.

Entre os sinais de alerta mais comuns, estão: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou da compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar; tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.